by jean reis

Este o nosso destino: amor sem conta,
distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.


Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa,
amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita.



by jean reis

Postagens mais visitadas deste blog

ABAIXO DO POVO DE BH CONTRA A "REDE GLOBO"

Um dia, um burro caiu num poço e não podia sair dali

AMOR SIMPLEMENTE AMOR